A voz da Imparcialidade 10492a

Dono da Havan é condenado a multa de R$ 85 mi por coagir empregados na eleição 2t5c37

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan, foi condenado a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir os empregados a votarem em Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2018. A ação civil foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e está sujeita a recurso. 163j40

o empresário é acusado de ter ameaçado despedir funcionários e fechar lojas caso Fernando Haddad (PT), na época candidato à Presidência da República, ganhasse a eleição. Os empregados ainda eram obrigados a responder enquetes promovidas pela própria Havan, informando em quem votariam.

De acordo com os promotores do caso, os funcionários de Hang foram censurados e humilhados. “os réus valeram-se de sua condição de empregadores para impor sua opinião política a respeito dos candidatos à Presidência da República e para vincular, de maneira absolutamente censurável, a manutenção dos postos de trabalho de seus colaboradores, valendo-se de métodos humilhantes, vexatórios e, até mesmo, de ‘pesquisas eleitorais’ obrigatórias sem qualquer respaldo em lei”.

A Justiça do Trabalho determinou que cada loja da Havan existente na época deve pegar R$ 500 mil por assédio eleitoral, cerca de R$ 1 milhão seja pago por danos morais e que cada funcionário empregado até outubro de 2018 receba R$ 1 mil por danos morais individuais. Os valores ainda estão sujeitos a juros e correção monetária. O valor calculado pela Justiça ultraa R$ 85 milhões.

Voto de cabresto

Ainda em outubro de 2018, o juiz Carlos Alberto Pereira de Castro considerou que Hang havia reeditado o “voto de cabresto” ao tentar “impor a grupos de pessoas a escolha política ditada por uma pessoa dotada de maior poderio dentro de certas comunidades”. Segundo o juiz, o empresário manteve uma “conduta flagrantemente amedrontadora” contra os empregados.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do empresário, que, através de nota, classificou a condenação como “descabida e ideológica”.

“É um total absurdo. Inclusive, na época dos acontecimentos foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada ficou comprovado, não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido”, afirmou Hang.

Ele ainda ressaltou que todas as ordens e decisões da Justiça foram cumpridas, com informações levadas a todos os colaboradores sobre a livre expressão do voto, com o envio de mala direta no e-mail dos colaboradores e colocado no display eletrônico de cada loja. “

Tudo foi feito de modo a garantir a liberdade dos colaboradores. Afinal, temos até hoje em nosso quadro, colaboradores de várias outras ideologias políticas. Aliás, importante lembrar que o voto é secreto e cada um votou conforme sua convicção”, diz o empresário.

Por fim, Luciano Hang destacou que a denúncia não partiu de colaboradores, mas sim de agentes públicos com militância política e sindicatos. “Estamos tranquilos e vamos recorrer da decisão, afinal, nada foi feito de errado e isso já havia sido comprovado lá atrás. Ainda acreditamos na Justiça brasileira”.

COMPARTILHE AGORA 30ph

Facebook
Twitter
WhatsApp

OUTRAS NOTÍCIAS 2e2e23

Além de Cícero, outras 17 autoridades políticas estão retidas em Israel após ataques contra o Irã 5u4u6l

Hugo Motta acompanha situação de Cícero Lucena em Israel e aciona Itamaraty 2b112c

“Muito difícil de ser consagrada”, diz Veneziano sobre possível fusão entre MDB e Republicanos 604m4e

Prefeito de Boqueirão participa de reunião sobre a PEC da Sustentabilidade Fiscal ao lado de gestores de toda a Paraíba 126g13

Em novo vídeo Cícero agradece orações e diz confiar em retorno em breve: “Tendo o apoio do governo” 2q5q

Repartições públicas estaduais terão ponto facultativo nos dias 19, 20, 23 e 24 de junho 4w274